1.º PASSEIO MOTOTURÍSTICO DE 2019 (SALTO – MONTALEGRE)

Antes de mais, informo que não sou escritor e desculpem-me a linguagem informal que utilizo, para narrar uma vez mais a passeata!

O tempo ou melhor a falta dele, mesmo para fugir à rotina do dia-a-dia casa- trabalho e vice-versa é motivo para se adiar uma voltinha com a nossa “amiga” de duas rodas!

O dia seria sábado, 04 de maio!

Um bocado contra tudo e todos em cima da hora efetuei alguns contactos a perguntar quem estaria disposto a dar a “voltinha” e lá está, como se adivinhava o problema veio ao de cima!

Oh pá é muito em cima da hora, não vou puder!

Fica para a próxima!

Tudo bem!

Dois já faz um grupo, mas fomos sete!

O n.º do CR 7!

Nove horas da manhã de sábado foi a hora do encontro, muito sol e adivinhava-se calor, muito, bom como se costuma dizer para a prática da modalidade e estavam três destinos distintos à nossa espera, tentei entrar em contacto com o restaurante do destino escolhido em Poiares (Taverna Afonso com o seu especial bacalhau) nos arredores de Ponte de Lima, mas sem sucesso!

O outro destino, seria irmos ao Salto em Montalegre, ao restaurante Borda D’ Água, onde já fomos e continuaremos a ser felizes!

Assim sendo, saímos para a estrada, escolhendo um percurso que tanto poderíamos ir para um dos destinos ou para o outro, lá fomos para Povoa de Lanhoso.

Chegados à Terra da Maria da Fonte, estava na hora de tomar algo, os estômagos pediam, eram onze horas da manhã, entretanto lá se conseguiu entrar em contacto com Poiares, para ouvirmos que lamentavam, mas para o almoço já estava tudo reservado!

Toda a gente sabe que o bacalhau na Taberna do Afonso é de se lhe tirar o “chapéu”!

Bom, restava-nos o Salto e o Borda D’ Água, que em nada fica atrás (gastronomicamente falando é diferente), felizmente conseguimos mesa!

Esperava-nos a Posta Barrosã, especialidade da casa e da região, que lá é servida de uma maneira especial, incomparável!

Bom, mas saindo da Póvoa de Lanhoso, seguindo em direção a Chaves passando Cerdeirinhas e começando a ver-se o rio Cávado ao fundo com uma paisagem deslumbrante até que aparece a indicação de Salamonde e não sei porquê (pois não estava previsto) decidiu-se ir visitar a barragem!

O acesso iniciou-se com um piso espetacular, estrada algo estreita, acompanhado com um cheirinho inesquecível das mimosas em flor ou não estivéssemos na Primavera, até à barragem, lindo!

Chegados, tempo para apreciar toda a envolvência, toda aquela água, todo o verde circundante espelhado e a obra concluída em 1955 do século passado, monumental e claro as fotos para mais tarde recordar, tendo a certeza que a memória regista muito mais quando tudo é deslumbrante.

Depois das fotos, atravessamos a barragem e nenhum dos participantes se lembrava de algum dia ter passado para o outro lado e assim o fizemos em direção à barragem da Venda Nova, outra do mesmo rio, o Cávado.

Que percurso espetacular, porque contrariamente à descida para Salamonde agora subia-mos em direção à barragem da Venda Nova e o contraste de sensações é enorme, lindo!

Chegamos a Venda Nova e mais uma paragem, não só para deslumbrarmo-nos com a paisagem, como para mais algumas fotos e respirar o aroma que paira no ar e não cansa, mimosas!

Retomamos e acordando que a próxima paragem era no destino, o Borda D’ Água, as barrigas já persentiam a proximidade dando indicações que precisavam de alimento!

Chegados ao destino, reparamos que não faltavam montadas junto ao restaurante, sinal que outros viajantes também partilhavam o nosso objetivo!

Sentamos à mesa, entretanto reservada, e ocupamos o novo espaço desta casa, muito soalheiro e com vista para o verde envolvente e trouxeram-nos umas entradas típicas da região, presunto e azeitonas e também uma boa salada para começar a definir o “trajeto” daquela que é ex-libris do sítio, a posta barrosã, com aquelas batatinhas às rodelas e claro, regadas “moderadamente” com um bom vinhinho.

Mais umas fotos, para registar o momento e depois de bem saciados, deslocamo-nos ao parque existente nesta aldeia, ligada na história a essa figura inesquecível que foi D. Nuno Álvares Pereira, (O Condestável) para dar uma voltinha a pé para ajudar a digestão.

Após divagarmo-nos no parque e ver o riacho que o atravessa com aquela água límpida que tanto deverá fazer as delícias do pessoal no Verão, decidimos retomar o percurso mas agora em direção a casa!

Assim o fizemos, contrariamente a outra vindas a este local no sentido ascendente em relação a Cabeceiras de Basto e tendo em conta o piso excecional, ótimo para as nossas montadas e para aquela zona no fim das costas, que agradece, ficou-se com uma perceção diferente mas não menos espetacular, porque descíamos o que outrora sempre subimos e a paisagem linda, embora na minha perspetiva, goste mais no sentido contrário! Opiniões!

E não paramos, atravessamos Cabeceiras de Basto e rumamos em direção a Fafe, até que chegamos à Cidade Berço e aproximava-se o fim, correndo bem até à garagem de cada um dos participantes, com o desejo formulado por todos de quando seria o próximo!

Até lá!