Não tenho memória de estar tanto tempo à espera para organizar um passeio!
Desde o último, à cerca de um ano, mais propriamente em 25 de Junho de 2016!
É penoso, porque a gente que gosta de andar de mota está sempre a pensar quando se vai efetuar a “voltinha” e é sofrer à espera do dia ideal (com algum calor e sol).
Os passeios, devido ao parco tempo para os organizar (a estrutura é pequena em efetivos. Só eu!) vão-se se repetindo um pouco para os mesmos destinos, tendo em linha de conta se correu bem anteriormente.
E o correr bem não é só na distância que percorremos para chegar ao destino programado, mas também o facto de estar associado ao passeio o destino gastronómico, que elegemos e claro ir sempre de encontro às especialidades de cada região!
Não me estou a ver e aos meus amigos ir comer “degostar” um arrozinho de marisco a Arouca que foi precisamente onde nos deslocamos!
Em Arouca é a carne “arouquesa” a Rainha!
E foi a pensar nesse “petisco” que no Sábado dia 03 de Junho de 2017 fizemo-nos à estrada, saindo da Moto Quintas em direção à cidade do Porto, que em princípio iria ser pela A3, mas à última hora decidiu-se (e mal) ir pela serra em direção a Alfena seguindo pela Areosa para chegarmos à Invicta.
Escrevi “mal” porque ao Sábado de manhã o transito nesta zona de Alfena à Areosa é um caos!
Tinhamos à nossa espera (que grande seca. Já pedi desculpa) o casal “Rodrigues”, da Maia, junto ao Palácio do Freixo, para darmos seguimento ao trajeto delineado, que era seguir na margem do Douro até Entre-os-Rios, atravessando a ponte em direção a Castelo de Paiva.
Foi precisamente em Castelo de Paiva que decidiu-se alterar o trajeto. Em vez de irmos diretos a Arouca fomos diretos a Alvarenga (local do Restaurante eleito, ZÉ MOTA e doutros tantos no mesmo local) e em boa hora o fizemos, a estrada é verdadeiramente espetacular, tanto o piso de bom asfalto como as curvas (e tantas) que loucura, fazendo o regresso por Arouca.
E falando um pouco do Restaurante ZÉ MOTA onde fomos degustar a boa carne grelhada arouquesa e também a vitela assada, que delícia, a decisão foi unânime ou seja é difícil encontrar alguém que não não goste destes petiscos!
Após o almoço, bem “regado”, porque estava calor, fomos em direção a Arouca onde antes de lá chegarmos paramos e apreciamos a montanha com parte do seu longo passadiço à margem do rio Paiva que ao fundo corria no seu leito.
Chegados a Arouca, nova paragem, chegamos à civilização, quem diria que é possível ter um contraste tão distinto ali ao “pé”!
É Portugal no seu melhor, que beleza!
E toca a andar de mota novamente, para nova paragem na aldeia de Tropeço (sugerido pelo António Nunes que tem lá familiares) onde fomos visitar a Quinta D’ Além da Ponte, espetacular para uma possível deslocação futuramente devido às condições que apresenta, (ver fotos) e o rio ali ao pé, que fresquinho!
Depois desta paragem, foi sempre a dar-lhe até à casa de cada um porque a noite vinha aí e no dia seguinte era Domingo e aposto que todos sonharam com o dia passado!
Até à próxima! Boas Curvas.