2.º PASSEIO MOTOTURÍSTICO DE 2016 A POIARES (PONTE DE LIMA)

Todos os passeios tem como destino um local predefinido, mas, o mais importante é a diversão que procuramos absorver, limpando das nossas mentes todo o stress acumulado durante a(s) semana(s) e procuramos libertarmo-nos desse mal. Só quem gosta realmente de andar de mota sabe do que estou a falar. É precisamente com este meio de transporte que é possível ir à procura desse desanuviamento.

Estava um lindo dia  de Junho, cheio de sol, para se colocar em prática toda a introdução deste texto e quando se pretende conciliar o passeio com o destino que se traduz em gastronomia, isto é igual a prazer a dobrar!

Saindo da Moto Quintas, lá fomos em direção a Braga, para seguirmos para Ponte da Barca, parando para um cafezito reconfortante e para umas fotos para a posteridade.

De seguida o destino seria Ponte de Lima. À medida que nos aproximava-mos desta linda Vila do Alto Minho deparamo-nos com sucessivas indicações de desvio.

Esta situação, levou-nos por caminhos pouco habituais e desconhecidos e a dada altura num troço de asfalto novinho em folha, mesmo no meio do pavimento, numa curva, a minha menina (Yamaha S. Ténéré) que já conta com vinte e sete anos, (como o tempo passa) abana de frente, pensei de imediato que tinha furado, mas ouvindo um barulho e olhando pelo espelho retrovisor, reparo que havia sarilho lá atrás.

Parei e reparo que dois dos nossos amigos tinham ido verificar forçadamente a qualidade do asfalto e tudo por culpa de alguma máquina retro escavadora (!!!!porque havia algumas!!!!) que circulando naquele sítio provavelmente com “dores de barriga” se “soltou” deixando uma mancha com cerca de quatro metros de massa consistente no chão.

Verdade que pude confirmar, colocando o indicador da minha mão direita na respetiva “mistela”!

Claro que identificado a causa da interrupção do nosso passeio e para que tal mal não fosse interromper o passeio de outros fui à berma e com as duas mãos trouxe terra para tapar  o causador de tal mal.

Tirando algumas pequenas escoriações e algumas arranhadelas tudo serviu para que a atenção na estrada passe a redobrar-se. Infelizmente por muito cuidado que se tenha a negligência de terceiros contribui para estas situações e a partir de agora: ainda mais atenção!

No final, uma das “meninas” teve que ir de “churrião”  para casa e a outra foi a “mancar”, mas chegaram as duas a casa com os seus donos!

Já estávamos relativamente perto de Poiares, que era o destino, para irmos degustar aquele fiel amigo proveniente das terras frias do Norte.

Quando lá chegamos, fomos recebidos amavelmente na Taberna do Afonso com a promessa de que o pessoal que faltou lá ir noutra altura!

No final, regresso a casa, sem antes perguntarmos via telefone aos protagonistas do “infortúnio”, sim porque o raio da mancha de massa consistente no pavimento, que levou ao sucedido, privou de certa forma os nossos amigos de degustar o bom bacalhau que era naquele dia um dos motivos do nosso passeio.

Haverá uma próxima, se Deus quiser, vamos “rir” da situação que fortaleceu-nos como verdadeiros motociclistas que somos!

Como se costuma dizer: na alegria e na tristeza!